domingo, 31 de agosto de 2008

Ociosidade III

E então os portões se abrem...
Não há necessidade de muito tempo
Ela passa e sem sequer perceber, entra
Os portões não podem ficar abertos muito tempo
Não é seguro
Então, logo se fecham...
Aquela que entrou demora
Até o fatídico dia que percebe ou descobre que está lá dentro
Ciente disso, só tem duas opções
Aceitar que está dentro, ou tentar sair
Ela não aceita...
Cega, pois tomada essa decisão, as luzes se apagam
Surda, pois tomada essa decisão, os sons cessam
Atacando com suas palavras
Seus sentimentos se tornam lanças
Balançando-as sem rumo
Acerta as paredes
A dor toma conta de ambos
Incendeia se tudo com um fogo negro
A dor se mostra insuportável
Até que por fim, as luzes se acendem
Apenas para transmitir uma mensagem
Os portões estão fechados porém destrancados
Você possui as chaves
Feche-os, por fora ou por dentro
A escolha é sua
Aceite que está dentro,
Ou fuja
Mas os portões devem ser trancados
A escolha é sua
...

3 comentários:

Anônimo disse...

ManOO véeéýu,Criativadade jorrando Q neim agua eim!!!!

Top D+!!!

Abs!!

Unknown disse...

Poeteiroo.!

PIreii no poema P.

Anônimo disse...

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