sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Ociosidade II

E as nuvens fecham os céus estrelados,
O espetáculo terminou.
A peça foi exibida aos deuses,
A nossa vida nada mais é do que isso
uma incrível historia, onde vilões são vencidos
Amores são descobetos enquanto mocinhas são resgatadas das sombras.
Não há ensaio nessa peça.
O passado não passa de lembranças em nossas mentes.
O futuro... Que é o futuro senão consequência do presente.
E o presente, è apenas um presente... Dádiva compartilhada conosco.
Dádiva a ser vivida e aproveitada,
Sem se preocupar com o que passou.
Sem se preocupar com o que virá.
Apenas fechar os olhos e sentir a chuva escorrer pelo rosto.
Sentir o perfume das flores.
Sentir o toque fraterno dos ventos.
Chorar com alegrias e rir das dores.
Rir como quem acabou de completar 9 anos,
mesmo no décimo quinto ou vigésimo oitavo aniversário.
Rir do que passou, como quem aprecia até mesmo o azar,
Dizendo 'obrigado, me ajudou a crescer e me tornar mais forte!'
E por fim, chorar de tanto rir.
De rir dos deuses apreciando tão atenciosamente nossa vida, nosso espetáculo.

Um comentário:

Unknown disse...

P, posso usar sua poesia?!
Mt massa. ;D