sexta-feira, 20 de junho de 2008

*hic*

O fato é que, se estivermos 10 pessoas em uma sala fechada, e lá jogassem um bêbado de rua alucinado, existem 100% de probabilidade dele vir diretamente a mim me aporrinhar com aquele papo desgraçado de "hey... você é legal cara..."

Puts grilo, sempre começa assim... Aí vamos pensar, a menos que o desgraçado tenha sobrevivido a um acidente numa estação de estudo de viagem no tempo, tenha sido mandado irreversívelmente do ano 2879 para nossa época, desacreditado, ter caído no alcoolismo enquanto espera a própria definhação e existam relatos na época dele sobre meus grandiosos feitos em vida (e certamente terão) o INFELIZ NÃO ME CONHECE!

Mas a frase de abertura nunca passa de variações de "você é broder", "você é gente boa", "você é massa demais"... tá que na mente alucinada dele ele imagina que eu vou ficar profundamente comovido por ouvir tal elogio que vou me oferecer a pagar mais bebida... tanta lógica...

Jeremias, um exemplo de brasileiro.

Mas o melhor mesmo certamente é quando eles tocam no ponto "eu não sou pobre...". Então começam a discorrer sobre suas posses e sobre a experiência social que eles se imporam a fim de tornarem-se seres iluminados, geralmente vindo uns "sabe por que eu me visto assim...? cê é broder *hic*"

E a pior parte é o uso de sentenças desconexas para complementar as filosofias deles. Eu simplesmente não consigo compreender nada, e depois de tanta abordagem por esse tipo de gente, eu acabei descobrindo que eles também não entendem se você falar corretamente, porém se você falar coisas sem o menor sentido ele vai compreender muito bem!

Seria isso um reflexo de um futuro onde as bases da linguagem teriam definhado em meio a tanta internet, MSN, SMS, televisão e etc que tivesse sido esquecida, tornando-se apenas vagos dialetos repletos de lacunas na lingua escrita e falada?

Ou talvez tenha alguma coisa a ver com aquela velha história de que alcool em excesso destrói o cérebro u_u'

Bêbados de rua alucinados, parem de me importunar!

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